O intuito do projeto é reutilizar o óleo descartado pelo refeitório do IABC para gerar sustentabilidade e conhecimento científico nos alunos.
No dia 2 de dezembro de 2021, o Professor de química João Bento oficializou um projeto de fabricação de biodiesel com os alunos. O projeto partiu da iniciativa de reutilizar o óleo do refeitório do Instituto Adventista Brasil Central (IABC). Ao longo do ano, o professor preparou os alunos na teoria, para que na prática, eles pudessem desenvolver esse produto sustentável.
O biodiesel é um combustível para ser utilizado nos carros ou caminhões com motores diesel, feito a partir das plantas (óleos vegetais) ou de animais (gordura animal). O biodiesel só pode ser usado em motores a diesel. Com o projeto finalizado, os alunos puderam reutilizar o óleo e gerar sustentabilidade para o Colégio. “Eu pude perceber com esse projeto de criação do biodiesel, que eu não preciso de uma formação acadêmica para ajudar o meio ambiente”, expressou Matheus Bentes, aluno terceiranista
Finalizado o combustível, os alunos participaram em primeira mão do teste de qualidade no trator do IABC. “A ideia inicial desse projeto, é que haja envolvimento nos alunos e o despertamento para o conhecimento científico. Com testes e com cautela, temos um projeto, a médio prazo, de aproveitar todo o óleo da cozinha para criação de combustíveis para misturar nas máquinas do colégio, de forma consciente e ecológica”, comentou João Bento, Professor de química.
Além do projeto de criação de um combustível sustentável e ecologicamente correto, os alunos aproveitaram também o óleo para criação de sabonetes. Para gerar o biodiesel é necessário uma série de processos, um deles é a separação da glicerina, matéria utilizada na fabricação de sabonetes. A Professora Alessandra Campana de Biologia, juntamente com os alunos, criaram vários sabonetes e sabões, tanto estéticos como de limpeza geral. “Esse projeto foi desenvolvido exclusivamente com o 1° ano. O intuito deste projeto é poder utilizar em larga escala os sabonetes fabricados pelos alunos, tanto nas saboneteiras públicas do IABC, quanto no refeitório”, completou a Professora.